Práticas de percussão e transtorno do espectro autista em projeto social: entrevistando pais e responsáveis
DOI:
https://doi.org/10.33054/ABEM202432217Palavras-chave:
Educação Musical Inclusiva, práticas de percussão, Transtorno do Espectro Autista (TEA)Resumo
Versa-se, com este trabalho, sobre os limites e as possibilidades da Educação Musical Inclusiva, considerando as práticas de percussão para crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA). A problemática da pesquisa emerge das reflexões acerca das atividades desenvolvidas nas oficinas do Projeto de Percussão Social Atoque, em Santa Maria (RS). O objetivo geral é verificar os efeitos da intervenção musical da oficina de percussão, assim como a relação social e de aprendizagem de crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA), contribuindo para a sua inclusão social, a partir das narrativas de pais e responsáveis. A metodologia de estudo da pesquisa é qualitativa. Os dados foram levantados através de entrevistas semiestruturadas. As narrativas tornaram-se relevantes para esta pesquisa porque instigaram o educador a considerar a possibilidade de atuar como narrador protagonista ativo, como escritor de histórias que se constituem a partir de diversas situações de formação, retratando a importância da aprendizagem e da reflexão, caracterizando um diálogo aberto. Os sujeitos da pesquisa constituíram-se, nesta investigação, a partir da relação desenvolvida no Projeto de Percussão Social Atoque, com seis crianças e adolescentes de 9 a 17 anos, diagnosticados com TEA, a partir da perspectiva dos responsáveis.
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