Educação musical com função social: qualquer prática vale?

Autores

  • Maura Penna Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
  • Olga Renalli Nascimento e Barros Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
  • Marcel Ramalho de Mello Universidade Federal da Paraíba (UFPB)

Resumo

Em espaços de educação não formal, a música tem sido bastante valorizada emações sociais. Nesse quadro, este artigo apresenta algumas reflexões desenvolvidasa partir de estudos de caso realizados em João Pessoa, analisando práticas musicaisdesenvolvidas em uma ONG e em dois núcleos de um projeto social, o Programade Erradicação do Trabalho Infantil. Os dados foram coletados durante o segundosemestre de 2010, através de observação e entrevistas semiestruturadas. A descriçãodessas práticas evidencia a diluição dos objetivos propriamente musicais. A partirdessa constatação, analisamos como o equilíbrio entre as funções contextualistas eessencialistas do ensino de música é indispensável para que objetivos de formaçãoglobal do indivíduo e de inclusão social possam ser alcançados efetivamente.Comparativamente, discutimos como ações educativas com foco essencialista, aoreproduzirem práticas excludentes de um ensino tradicional de música, colocamigualmente em risco as finalidades sociais. Concluímos que, embora os casosanalisados não permitam generalizar, sinalizam a necessidade de se considerar comcuidado a diversidade de experiências existentes.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2014-04-09

Como Citar

Penna, M., Barros, O. R. N. e, & Mello, M. R. de. (2014). Educação musical com função social: qualquer prática vale?. REVISTA DA ABEM, 20(27). Recuperado de https://revistaabem.abem.mus.br/revistaabem/article/view/161

Edição

Seção

Artigos