Relações entre a Educação Musical Especial e o desenvolvimento da comunicação social em crianças autistas
Resumo
Este artigo, relato de uma pesquisa de doutorado em música, aborda as relações existentes entre a Educação Musical Especial e o desenvolvimento da comunicação social em crianças autistas, a partir de um estudo de metodologia mista que combinou o uso de métodos quantitativos e qualitativos. Na pesquisa, 15 crianças autistas foram selecionadas e alocadas de forma aleatória em dois Grupos. Cada Grupo participou do estudo sob dois formatos: Grupo 1 (Experimental/Follow up) e Grupo 2 (Controle/Experimental). Três escalas (ABFW-Teste de Pragmática, Escala DEMUCA e IMTAP) foram utilizadas para aferir o desenvolvimento musical e sociocomunicativo das crianças, em cada etapa da pesquisa, em seus respectivos Grupos (etapa quantitativa); e um Grupo Focal foi realizado com os pais das crianças participantes (etapa qualitativa). Os resultados quantitativos apontaram que os dois Grupos tiveram desenvolvimento significativo nas 3 Escalas utilizadas, a partir das suas participações nas aulas de música. Já os resultados qualitativos apontaram que ambos os Grupos apresentaram melhora dos comportamentos restritivos, da interação social, da comunicação, além de desenvolverem habilidades musicais. O cruzamento entre os dados quantitativos e qualitativos mostrou que a Educação Musical Especial favorece a comunicação social da criança autista; e que a atividade musical, mediada pelo educador, instiga a musicalidade inata do aluno, abrindo janelas de comunicação que prescindem da palavra.
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